A Relação da Criação Artística Com a Psicologia Profunda_II

divine_imagination

*Por Elisabeth Bauch Zimmermann

Sobre a obra de arte Jung considera que:


seu sentido e sua arte específica lhe são inerentes e não se baseiam em suas condições prévias externas; aliás poderíamos até falar de um ser que utiliza o homem e suas disposições pessoais apenas como solo nutritivo, cujas forças ordena conforme suas próprias leis, configurando-se a si mesma de acordo com o que pretende ser”


Não há arte sem o diálogo consciente-inconsciente; o artista pode se sentir como um canal, um porta-voz de algo que é muito maior do que ele. O símbolo é polivalente, representa várias coisas tanto para quem produz como para quem entra em contato depois.Quanto mais amplo, mais geral, mais coletivo for o símbolo, mais profunda a obra e maior o seu alcance em sensibilizar o público. O psicólogo pode analisar e interpretar o processo de criação, mas não o resultado. O resultado, o que atinge e sensibiliza o espectador é tratado pelo crítico ou mais raramente pelo próprio artista. Continue lendo »