*Por Rita Cristina C. De M. Couto
Um dos desafios das neurociências é estabelecer pressupostos teóricos sem incidir em estigmas sociais. Quando as possíveis pesquisas envolvem os aspectos subjetivos e individuais da mente associando-os à biologia, esse risco acontece.
O contexto atual, de ampla divulgação científica, mostra que os conflitos teórico-filosóficos inerentes às discussões sobre a mente e o cérebro ultrapassaram o mundo acadêmico. Em novembro de 2007, por exemplo, a Folha Online noticiou um projeto de pesquisa que seria analisado pelo comitê de ética de uma respeitável universidade brasileira, que mapearia, através de ressonância magnética, o cérebro de 50 adolescentes homicidas. Continue lendo »