Imagem: William Blake
Excertos de artigo escrito por Mauricio Aranha
Retomando a questão das imagens mítico-religiosas,das quais a alma humana careceria, Jung as expõem como manifestações psíquicasque representariam a essência da alma:
“A construção primitiva do espírito não inventa os mitos, ela os vivencia.(…) Os mitos, (…), têm um significado vital. Eles não apenas representam, mas são a vida psíquica da linhagem primitiva e, uma vez perdida a herança mítica herdada dos antepassados, essa linhagem desmancha-se e sucumbe, assim como um homem que perdeu a alma. A mitologia de uma linhagem é sua religião viva. Sua perda representa sempre, mesmo no caso do homem civilizado, uma catástrofe moral. (…) Muitos desses processos inconscientes podem até ser provocados indiretamente pela consciência, mas nunca por uma arbitrariedade consciente. ” (Jung, 1976a: CW 9i, par. 261) Continue lendo »