A Relação da Criação Artística Com a Psicologia Profunda_III

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*Por Elisabeth Bauch Zimmermann

A imaginação, desde sempre foi um espaço de liberdade que, em princípio, não pode ser tirado de ninguém. Lembra eventos passados e nos permite viver o futuro no espaço vivencial do presente. Por outro lado, o espaço vivencial torna-se, na imaginação, uma realidade simbólica, um espaço intermediário entre o mundo interno e o externo. Para ser útil ao ser humano, deverá estar sempre, tanto conectada ao mundo concreto como ao mundo psíquico. Da união fértil entre esses dois domínios pode nascer uma realidade que os transcende, criando e ampliando as novas possibilidades de vida. Continue lendo »

A Psicologia da Arte

psiarte

À primeira vista, este título é intrigante mas, todavia, sabemos que ele relaciona duas componentes conhecidas: a arte e a psicologia. Mas a Arte e a Psicologia parecem irreconciliáveis e, mais do que isso, são dois conceitos demasiado carregados para emparceirar num título de fusão.

O que é, afinal, a Psicologia das Artes? Quais são as suas possibilidades de existência como ciência social? Quais são as suas garantias de método? Qual é a relação que um psicólogo mantém com as obras de arte? O que levou a que sej untassem estes dois assuntos numa contracção tão incomum? Continue lendo »

O Despertar da Deusa (Parte II)

Mona Lisa

“Mona Lisa” por Andy Warhol



***POR CÁBOR PAÁL


Eficiência e elegância

Há 35 anos, o filósofo americano Nelson Goodman, em seu livro Languages of  art, censurava essa se­paração estrita entre as esferas cog­nitiva e emocional,  afirmando que ela está na origem da maior parte das dificuldades na busca de uma teoria da estética: ‘Colocamos, de um lado, impressões dos sentidos, percepções, deduções, hipóteses, fatos e verdade,- de outro, prazer, dor, interesse, satisfação, reações emocionais, simpatia e aversão. Com isso tornamo-nos incapa­zes de perceber que as emoções rancionam cognitivamente na experiência estética‘. Continue lendo »