Casamento, Desenvolvimento Adulto e Felicidade

*Por Angelita Corrêa Scardua

Todos somos influenciados, quer gostemos ou não, pelos desígnios socioculturais do momento histórico no qual nos encontramos. Fomentadas pelas particularidades de cada época, as predisposições coletivas em relação a aspectos essenciais da experiência humana – como o sexo, o poder, a democracia, a beleza, o casamento, a virtude e muitas outras – adquirem um caráter incontestável. É assim que um conjunto de valores e ideias tendem a ser aceitos pela maioria como sendo verdades naturais e indissociáveis da condição humana.

A partir desses valores e ideias axiomáticas formam-se padrões, aos quais os indivíduos tentam se adequar no intuito de serem considerados parte integrante da coletividade. Na opinião do psiquiatra suíço Carl Jung(1875-1961), essa “submissão” aos padrões socioculturais estaria profundamente vinculada à primeira fase da vida adulta. Dessa forma, Jung defende que a tarefa do indivíduo durante a primeira metade de sua vida consiste em estabelecer-se no mundo, cortar os vínculos da infância que o ligam aos pais, arranjar um parceiro sexual e iniciar uma nova família. Continue lendo »

Existe felicidade depois dos 40?

Novo estudo revela que a crise de meia idade é quase universal – mas não dura para sempre

*por Lisa Stein

Chegando aos 40? Aos 50? Com aquele sentimento de que a vida está passando – ou já passou por você? Ou te deixou comendo poeira no caminho? Pois você não está sozinho. Na verdade, uma nova pesquisa mostra que outras pessoas nessa faixa etária no mundo todo – ou pelo menos uma porção significativa delas – compartilham sua dor. Mas não se preocupe: se você respirar fundo e seguir em frente, as coisas vão melhorar depois de passar por esse quebra-molas da estrada da vida chamado “meia idade”. Continue lendo »

A Felicidade e a Meia-Idade

*Por Angelita Corrêa Scardua

A meia-idade é uma fase do ciclo vital que se estende, aproximadamente, dos 40 aos 60 anos. A princípio, a meia-idade é um período caracterizado por um movimento interno da pessoa para resumir e reavaliar a própria vida. Mesmo que esses “movimentos” não conduzam a qualquer mudança efetiva. Essa auto-avaliação não se refere apenas à busca por metas, mas também às satisfações interiores. Então, considerações em torno do que a pessoa conseguiu, e se essas conquistas estão de acordo com os sonhos e as idéias anteriormente alimentadas, tornam-se ponto principal nessa etapa da vida.

As décadas que constituem a meia-idade podem vir a confirmar, ou não, os progressos profissionais, a estabilização das relações afetivas de modo geral e, especialmente, a conjugal. Similarmente, o indivíduo é levado a fazer considerações a respeito das conquistas impetradas na esfera cívica e socioeconômica da vida. Por tudo isso é que pode-se dizer que: Continue lendo »

A Religiosidade e o Desenvolvimento Humano

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Angelita Corrêa Scardua

Há muitas diferenças na forma como pessoas de diversas faixas etárias lidam com a religiosidade.

Segundo Mauro Martins Amatuzzi(2000), podemos entender o desenvolvimento religioso relacionando-o com as fases do desenvolvimento pessoal. Assim, de forma simplificada, para a criança a questão religiosa só existe no núcleo familiar, sendo que a religião da família começa a ser apropriada através de símbolos (imagens sintéticas) que resumem seu significado. Continue lendo »

Entrevista – Angelita Corrêa Scardua: Psicóloga da Felicidade

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“A felicidade está nas coisas simples da vida.”

Náira Malze – Jornal A Gazeta: Dezembro de 2007

Psicóloga diz que a felicidade está no auto conhecimento e na maneira como nos relacionamos com o mundo.

A felicidade, sempre desejada e cantada em verso e prosa, é mais do que um objetivo na vida da psicóloga Angelita Corrêa Scardua. É o tema sobre o qual ela faz pesquisas, seguindo a linha da psicologia positiva – não por acaso chamada também de “Ciência da Felicidade”. Nesses estudos, Angelita chegou a várias conclusões. Uma delas é de que o brasileiro não é tão feliz quanto se imagina. Outra é que a felicidade depende mais das relações que estabelecemos e menos do quanto temos na conta bancária para gastar. Continue lendo »