“Homem e Mulher Contemplando a Lua” Caspar David Friedrich (1774-1840)
*Por Selene Regina Mazza
“Como se sabe, não é o sujeito que projeta, mas o inconsciente. Por isso não se cria a projeção: ela já existe de antemão. A conseqüência da projeção é um isolamento do sujeito em relação ao mundo exterior, pois em vez de uma relação real o que existe é uma relação ilusória” (JUNG, 1986, p. 7). Jung, ao apresentar esta afirmação, lança-nos a refletir sobre como encontros e relações se constituem e que efeitos estes terão sobre o desenvolvimento psíquico de cada indivíduo, ou seja, como um encontro com o outro se processa na alma se esta relação pode ser “ilusória”? Sendo ilusória, torna-se então necessária à individuação? Continue lendo »